Porque gosto de ti? (discurso directo)
É algo em que penso de vez em quando. O tema tem dois níveis (como quase tudo para mim, sou obcecado com a ideia de texto e de sub-texto). O primeiro, aquele que está à mão de semear, aquele que me parece evidente, inquestionável, é o seguinte: gosto de ti (i) por causa do teu rabinho maravilha e (ii) por causa da tua cara quando estás entusiasmada, os teus olhos brilham e toda a tua cara parece iluminada.
Mas estas razões - verdadeiras - são apenas o aspecto mais visível, mais fácil.
Eu também gosto de ti por causa das coisas que me dizes. Criticas-me sem hesitação (com razão, sou frequentemente pedante, moralista e conservador). E gozas comigo. Mas também dizes bem de mim, e mimas-me. E não pareces hesitar: dizes mal e bem de mim de forma espontânea, sem medo. A maioria das pessoas tem "medo" de mim: por causa do meu mau feitio, da minha ocasional agressividade, por pudor. Tu nunca tiveste.
Anteontem disseste-me que estavas há algum para me dizer uma coisa e que não me dizias essa coisa por teres vergonha. E ontem disseste-me que era um elogio, que não me ias dizer agora (então) e que me dirias depois. Estranho, porque não te imagino a não dizeres o que te passa pela cabeça.
Não tens memória (para as coisas pouco importantes) e és distraída. Para alguém como eu: obsessivo, organizado, intenso e anal-retentive, as coisas às vezes são difíceis. Mas a tua espontaneidade - surpreendida quando te telefono quando te disse que te ia telefonar, por exemplo - "desmonta-me" sempre.
E amo a forma como parece que não tens superego. Dizes e fazes as coisas mais inacreditáveis à minha frente. Desde confissões a actividades mictórias. Nunca, nunca, nunca conheci alguém como tu. E dizes sempre que és tímida. E comportas-te como uma princesa: queres atenção, vassalagem, presentes e mimo.
Há outras razões. Mas estas são as que me ocorrem agora.
Mas estas razões - verdadeiras - são apenas o aspecto mais visível, mais fácil.
Eu também gosto de ti por causa das coisas que me dizes. Criticas-me sem hesitação (com razão, sou frequentemente pedante, moralista e conservador). E gozas comigo. Mas também dizes bem de mim, e mimas-me. E não pareces hesitar: dizes mal e bem de mim de forma espontânea, sem medo. A maioria das pessoas tem "medo" de mim: por causa do meu mau feitio, da minha ocasional agressividade, por pudor. Tu nunca tiveste.
Anteontem disseste-me que estavas há algum para me dizer uma coisa e que não me dizias essa coisa por teres vergonha. E ontem disseste-me que era um elogio, que não me ias dizer agora (então) e que me dirias depois. Estranho, porque não te imagino a não dizeres o que te passa pela cabeça.
Não tens memória (para as coisas pouco importantes) e és distraída. Para alguém como eu: obsessivo, organizado, intenso e anal-retentive, as coisas às vezes são difíceis. Mas a tua espontaneidade - surpreendida quando te telefono quando te disse que te ia telefonar, por exemplo - "desmonta-me" sempre.
E amo a forma como parece que não tens superego. Dizes e fazes as coisas mais inacreditáveis à minha frente. Desde confissões a actividades mictórias. Nunca, nunca, nunca conheci alguém como tu. E dizes sempre que és tímida. E comportas-te como uma princesa: queres atenção, vassalagem, presentes e mimo.
Há outras razões. Mas estas são as que me ocorrem agora.
;-)
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